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HISTÓRIA DO FUTEBOL

A história do Campeonato Brasileiro de Futebol sob o nome Campeonato Nacional de Clubes iniciou-se em 1971, mas em 2010 quando a Confederação Brasileira de Futebol unificou os títulos nacionais antigos, a Taça Brasil de 1959 se tornou a sua primeira edição. Após o início do Campeonato Nacional de Clubes a partir de 1971, este teve edições com inúmeros nomes, tais como Taça de Prata, Campeonato Nacional de Clubes, Copa Brasil, Taça de Ouro, Copa União e a partir de 1989, Campeonato Brasileiro de Futebol. O primeiro campeão brasileiro foi o Bahia. A partir de 2003, adotou o sistema de pontos corridos, tendo como primeiro campeão o Cruzeiro Esporte Clube. O torneio é organizado pela CBF e dá acesso ao seu campeão, vice, terceiro e quarto colocados à Taça Libertadores da América. Em 2000, não houve Campeonato Brasileiro oficialmente, mas o torneio organizado pelo Clube dos 13 disputado naquele ano, chamado Copa João Havelange, foi posteriormente reconhecido pela CBF como substituto equivalente ao Campeonato Brasileiro. Em 1977, tanto o vice-campeão (Atlético Mineiro) quanto o 5º colocado (Botafogo) terminaram o campeonato sem derrotas, mas o campeão naquela temporada foi o São Paulo. Quando se leva em consideração apenas o período a partir de 1971, quando o Campeonato Brasileiro surgiu na forma do Campeonato Nacional de Clubes, o São Paulo e o Corinthians são os clubes com mais títulos tendo seis cada. Quando se levam em consideração a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, oficializados pela CBF como equivalentes ao Campeonato Brasileiro, Santos e Palmeiras são os maiores campeões, com 8 títulos cada um.[2] Desde 2003, com a mudança no sistema de disputa, não existe mais o conceito de jogo final do campeonato. Uma das características do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes. Após ter sido aprovado no Congresso Nacional o "Código do Torcedor", a CBF fez um planejamento que visava organizar o confuso calendário do futebol nacional. Reduziu o tempo disponível para as competições estaduais e adotou o sistema de turno e returno como forma de disputa. Como esse sistema exige muito tempo do calendário, também foi reduzido o número de competidores em 2004, que eram 24, para 22 em 2005 e 20 em 2006, tanto na Série A (Primeira Divisão) como na Série B (Segunda Divisão). Para a Série C, a partir de 2009, com a criação da Série D, o número de clubes igualou-se aos das Séries A e B, embora com formato de disputa distinto. Já a Série D conta com 40 clubes, adotando o sistema de eliminatórias regionais e depois "mata-mata" até as últimas fases, para que times pequenos e com baixo orçamento tenham chance de competir. Até 2011, apenas três clubes disputaram todas as edições da divisão principal desde 1971: Cruzeiro, Internacional e Flamengo. O Santos e o São Paulo também nunca foram rebaixados, mas em 1979 se recusaram a participar do Brasileiro ao terem seus pedidos de entrar apenas na fase final recusado depois de alegarem que a competição daquele ano tornava o calendário demasiado apertado.[3] Em 2006 foi considerado como o quinto melhor campeonato nacional de futebol do mundo pela IFFHS.